Em abril de 1988, Osho introduziu um novo elemento nos seus discursos diários. Pela primeira vez, em mais de trinta e cinco anos, sua audiência teve a oportunidade de experienciar um processo de meditação específico, na sua presença, sob sua orientação.
Durante um período de várias semanas, o processo evoluiu até a presente forma.
Primeira etapa: Giberixe
Osho descreve esta etapa como “limpar a sua mente de todas as espécies de poeira, falando qualquer língua que você não saiba, jogando pra fora toda a sua loucura”.
Durante alguns minutos, o salão permanecia completamente ensandecido, à medida que milhares de pessoas gritavam, berravam, balbuciavam absurdos e balançavam seus braços no ar.
Modo de praticar: sentado, feche seus olhos e comece a emitir sons sem sentido – qualquer som ou palavras, contanto que não façam nenhum sentido.
Segunda etapa: Sentar em silêncio
Momento de se reunir a energia intensamente.
Mantenham-se todos em absoluto silêncio, nenhum movimento.
Reúnam a energia dentro de vocês. Olhem dentro.
Osho, frequentemente, dizia algumas palavras durante esse estágio da meditação, para ajudar a aprofundar esse processo.
Terceira etapa: Relaxamento.
Let Go (deixar ir) onde cada pessoa permite-se cair no chão “como morto”.
Nas palavras de Osho, “morrer para o mundo, morrer para o corpo, morrer para a mente, e assim somente o eterno permanece em você”.
Uma batida final de bumbo sinaliza aos participantes para “voltarem à vida”, guardando a experiência e lembrando-se dela, a fim de que ela possa permanecer como uma subcorrente, vinte e quatro horas por dia.
Comentários
Li um estudo de pesquisa científica que pasmou os cientistas e pasmará qualquer um. O estudo utilizava estudantes e era para averiguar a inteligência deles. Durante o teste havia máquinas detectando continuamente a atividade dentro do cérebro e a espantosa conclusão foi de que quanto menos atividade mostrada, mais inteligência havia. Isto foi absolutamente contra a idéia tradicional: uma mente mais ativa tem de ser mais inteligente.
Essa tem sido a superstição até agora, mesmo aos olhos da ciência. Mas esse estudo confirma algo que os místicos têm dito sempre: não-mente é inteligência.
Olhando o estudo você pode ver duas coisas: menos inteligência, mais atividade. A conclusão natural será: nenhuma atividade, absoluta inteligência. Mas até mesmo os cientistas que estiveram fazendo esse estudo não concluíram desse modo.
Não-mente significa inteligência, mente significa giberixe, não-inteligência. E quando praticamos o giberixe, a idéia é que vocês joguem fora a mente e todas as suas atividades. Assim, você permanece por trás, puro, transparente, perceptivo.
As pessoas que praticam o giberixe relatam que sentem, estranhamente, uma tremenda abertura através do giberixe, um silêncio vindo do desconhecido, baixando e envolvendo-as.
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