2 de mar. de 2016

A pulsação do universo


Observe seu silêncio...
Aonde quer que você vá, não esqueça, sua mente está com você. E sua mente é o seu mundo.
Você não pode renunciar ao chamado mundo exterior sem abandonar a mente e ser completamente silencioso.
Você não tem de ir para as montanhas... Você tem de ir na direção interior. Nesse processo de silenciar a mente, nenhuma viagem exterior vai ajudar. Você pode renunciar à riqueza, pode renunciar aos reinos, pode renunciar à vida, ao seu marido, às suas crianças... Você pode renunciar a tudo que é possível, mas você ainda estará aí, pois você não pode renunciar ao Si - mesmo. É você que é o problema.

Encontre a realidade – não há nenhum sentindo em evitar. Encontre com intensidade e totalidade, e subitamente, você vê que alcançou um ponto dentro de si mesmo, onde não há calor nem frio, onde não há amor nem ódio, onde não há a assim chamada vida, nem a assim chamada morte.
Dentro de você está o centro do universo. Ele está sempre aqui, você não tem de ir a algum outro lugar para encontrá-lo. Você tem de parar de ir embora.
Todo ir é ir para longe de si mesmo. Você tem de começar a ir para o fundo.
Em outras palavras... Seja total em cada situação, quer esteja frio ou calor; quer esteja amando ou com raiva; seja tão total que seu ego morra... Que você não esteja mais...  Em outras palavras, no momento em que você é total, você não está, mas apenas um espaço puro, e essa é a sua autêntica realidade.

Seja tão total que a sua própria totalidade se torne um fogo em si mesmo e queime tudo que é falso, inventado em você.

O que o mestre está dizendo é que a menos que você queime sua mente que divide as coisas em duas – amor / ódio; bonito / feio; bom / mau – você não pode viver com o que é real. Você precisa ir além da dualidade para encontrar o espaço onde não há frio nem calor, amor nem ódio, onde somente o puro nada prevalece.

Os filósofos tem se interessado, durante séculos, pelo problema do que é real e o que é aparente.


Nós sempre estivemos aqui, sempre. Uma vez ou outra você se esquece de quem você é. Mais cedo ou mais tarde você reconhece novamente... Mais cedo ou mais tarde você vê, novamente, vê o seu ser claro e cristalino. Nem o tempo importa, nem o espaço importa. Você é aquele que jamais vem e vai, aquele que simplesmente é Isto!

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