Osho diz:
“Um homem que vive sem o perigo não vive, absolutamente.”
Viver perigosamente é a única maneira de viver, sempre se movendo sobre um fio de navalha.
Então a vida tem um frescor, tem uma juventude, uma totalidade momento a momento, porque o próximo momento não é certo, absolutamente.
Tudo que é perigoso, arriscado, deveria ser aceito como um desafio para o seu estado de ser humano, deveria ser aceito como um desafio para sua coragem, para seu espírito, para sua própria alma.
É perigoso – e é por isso que deveria ser almejado.
Um homem que vive sem o perigo não vive, absolutamente.
Aqueles que estão vivendo convenientemente, confortavelmente, uma vida de classe média... A palavra “classe média” é insultante; ninguém deveria viver uma vida de classe média.
Essas são as pessoas que insistem em se apegar ao passado, aos cadáveres, aos princípios podres, aos rituais sem significado, porque elas estão até mesmo com medo de levantar qualquer questão.
A conveniência delas é mais valiosa do que a sinceridade.
Os assim-chamados confortos da classe média são mais valiosos para elas do que uma vida vivida com intensidade e fogo.
O rebelde anseia por se tornar uma chama; anseia viver perigosamente, abandonando todas as conveniências, confortos, movendo-se sempre em direção ao desconhecido.
Mas a beleza é que quando você vive perigosamente e não tem a menor certeza, a menor garantia, o menor seguro para com o amanhã, você vive hoje ao máximo.
Você espreme o sumo de cada momento em sua totalidade, sabendo perfeitamente bem que você pode não ter outra chance.
Nessa consciência você ama e seu amor não é superficial; você vive, e sua vida está em chamas.
E até mesmo um único momento de intenso amor e vida é mais valioso do que uma eternidade de fútil adoração, superstições, ideais mortos, servidão e escravidão.
O que estou dizendo certamente cria um sentimento de insegurança. Mas o que é segurança? Existe alguma coisa segura na vida? A segurança existe realmente, ou ela é apenas uma idéia, uma idéia de consolo que o homem criou para si mesmo? Que segurança existe?
Tente perceber... As pessoas em Hiroshima e Nagasaki haviam ido para a cama em absoluta segurança;
Eu penso que nem ao menos uma única pessoa dentre aquelas duas cidades, duzentas mil pessoas, foram para a cama com alguma idéia de insegurança.
E pela manhã elas eram somente chamas e cadáveres.
Não sobrou nem uma coisa viva, nem mesmo árvores, nem mesmo pássaros, nem animais, nem o homem. Toda a vida simplesmente desapareceu. Que segurança existe?
Você pensa que aqueles seis milhões de judeus haviam jamais pensado que aquelas câmaras de gás seriam seu fim, que dentro de um minuto eles simplesmente iriam sair pelas chaminés como fumaça no céu? Que segurança existe?
Nunca houve qualquer segurança.
A morte pode vir a qualquer momento, e ela sempre vem sem aviso, sem anúncio.
Ainda assim continuamos a viver com a idéia de segurança, e sempre que surge a idéia de ser um rebelde, um espírito rebelde, imediatamente pensamos em segurança.
Mas você não tem qualquer esperança!
O rebelde entende isso: não há segurança – portanto, não peça por ela.
Viva em insegurança, porque este é um fato real da vida. Você não pode evitar isso, não pode impedir isso, assim não há necessidade de se preocupar.
Não desperdice tempo desnecessariamente.
Leve a vida com naturalidade. Seja imperturbável e mova-se com força, poder e dignidade em direção ao desconhecido, em direção à escuridão, alegremente, dançando.
Você nada tem a perder, mas tudo a ganhar.
Textos de Osho nos dá coragem, ensina a ousar, a vibrar, a acreditar que podemos, SIM!
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