Sem expectativas... Consciência sem
escolhas... Em profundo silêncio... Penetre cada palavra.
Deveríamos procurar
O caminho do despertar (Caminho do
Buda)
Por toda a noite,
E, buscando, você entrará
Em sua própria mente.
Deveríamos procurar
O caminho do despertar (Caminho do
Buda)
Por toda a noite.
A mente medíocre está interessada no
exterior. O exterior é intrigante, maravilhoso, digno de ser explorado. Assim,
o exploramos para o dinheiro, para o prestígio e outras coisas, e então um dia,
quando estivermos saturados com as chamadas coisas mundanas e começarmos a
procurar novamente por um Mestre, por Buda, por Cristo... Perceba, ainda no
exterior! Começamos a procurar pelo caminho, mas ainda fora. E o Buda e o
caminho não são encontrados do lado de fora.
E você pode ficar procurando por toda
a noite, nesta noite escura de milhões de vidas, e você não encontrará coisa
alguma, exceto esta verdade...
E buscando, você entrará
Em sua própria mente.
Procurar na parte externa é se afastar
mais e mais do caminho, pois o caminho está dentro de nós.
Se você puder descobrir somente uma
coisa dentre todos os tipos de frustrações – que não há nada a ser encontrado
no exterior, absolutamente nada – e, ao perceber e se dar conta disso você se
voltar para dentro, então sua própria mente é toda a coisa, então dentro de
você está tudo.
E, buscando, você entrará na sua
própria mente.
À medida que você for mais fundo em
sua própria mente, você penetrará da mente para a não mente. A camada
superficial é da mente, mas o conteúdo interior é da não mente. Se você entrar,
primeiro você deparará com a mente, com os pensamentos, desejos, fantasias, imaginação,
memória, sonhos e todas essas coisas. Porém, se você continuar a penetrar, logo
chegará a espaços silenciosos, sem pensamentos.
Logo você começará a chegar mais e
mais perto do âmago do seu ser. Quando você alcançar um ponto em que não se
pode perceber nenhum tempo ou espaço, você chegou. Contudo, esta chegada é
voltar à sua própria natureza.
E quando você atingir esse ponto
poderá entender que não há necessidade de fazer coisa alguma – tudo está
acontecendo. Você estava desnecessariamente preocupado e carregava aqueles
pesos à toa.
O mundo está girando muito suave, bela
e perfeitamente, mas porque pensamos que estamos separados dele, surge o
problema: “Como levar as nossas vidas?” Se você sabe que é parte dele, não há
necessidade de se preocupar.
Este cosmo tão infinito, funcionando
tão perfeitamente bem – você não pode permanecer nele sem nenhuma preocupação?
Porém a separação está presente... Você tomou uma coisa como certa: que você
está separado. Mas ao penetrar fundo no interior, essa separação desaparece.
Este é o significado quando Osho diz: “Surge o estado de ausência do ego”. Ego
significa separação, significa que a parte está reivindicando ser o todo por
conta própria. A insegurança surge devido ao ego. Quando o ego se vai todas
essas dualidades desaparecem.
Você já observou alguns momentos em
sua vida quando você não está presente¿ A manhã, o sol se erguendo, o ar
fresco, os pássaros cantando... E de repente você se perde de você mesmo e fica
tão absorto no alvorecer e na bela manhã que, por um momento, você esquece que
existe. Imediatamente há beleza!
A beleza não surge do alvorecer, pois
existem muitos que estão passando pela mesma estrada e não estão olhando o
alvorecer. Aconteceu a você por que você não está presente. Viver nisso é viver
nirvana, é viver o despertar. Essa é a inatividade original.
Deixe que essa seja a sua terra. Você
realmente pertence a ela, ela é de onde você vem e é onde você deveria relaxar
e ser – simplesmente ser...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é importante para mim. Deixe sua mensagem.