Perceba que normalmente estamos empacotando soluções para problemas que não existem mais.
Todos são assim; estamos carregando milhares de soluções para problemas que não existem mais – e você chama isso de conhecimento.
Na verdade, isso está obstruindo sua capacidade de saber; isso não é conhecimento.
Abandone todas as soluções e respostas que você está carregando.
Permaneça em silêncio, e sempre que surgir uma questão a partir deste silêncio você ouvirá a resposta – e esta será a resposta.
Ela não virá de você, das escrituras ou de algum lugar – ela virá de lugar nenhum e virá de ninguém; ela virá do seu nada mais profundo.
As religiões chamam este nada de “Deus”.
Com freqüência Buda enfatiza a palavra “nada” – significativa e sugestivamente, pois uma vez usada a palavra “Deus” as pessoas começam a se apegar a ela.
Então elas têm alguma idéia; elas perguntam qual é a aparência de Deus.
Não se pode perguntar qual é a aparência do nada, ou pode?
Uma vez que se tenha a palavra “Deus”, começa-se a perguntar: “Como fazer a imagem? Como criar um templo? Como venerar? Como orar? Que nome dar a ele?
E por isso há muitos nomes e imagens... O que resulta em luta.
É por essa razão que Buda enfatiza tanto a palavra “nada” – pois ela é realmente bela. Ela não permite que se faça algum jogo com ela e não se permite ser corrompida por você.
Todavia, se você compreender corretamente, nada significa Deus e Deus significa nada.
Nossa mente... Sem fim, sem princípio... Embora tenha nascido, embora morra... A essência do vazio!
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