O
Zen diz: esforce-se sem esforço. Como isso se aplica a meditação?
Meditação é um fenômeno de energia e
uma coisa básica precisa ser entendida sobre todos os tipos de energia e essa
lei básica a ser entendida é que a energia se move numa polaridade dual. Move-se
somente dessa maneira, não há outro jeito de se movimentar. Move-se numa
polaridade dual.
É como a eletricidade, que se move com
polaridades negativas e positivas. Os dois polos são necessários e quando ambos
se encontram, criam eletricidade e surge a fagulha.
Isto é válido para todos os tipos de
fenômeno. A polaridade homem \ mulher dá continuidade a vida. A mulher é a
energia vital negativa e o homem é o polo positivo. Ambos são atraídos porque
são elétricos. Entre ambos, entre os dois polos, as duas margens, flui o rio da
vida.
E onde quer que você olhe verá a mesma
energia movendo-se entre duas polaridades, equilibrando-se.
Essa polaridade é muito significativa
para a meditação, porque a mente é lógica e a vida é dialética (a vida procura
a verdade por meio de oposição e conciliação de contradições).
Quando digo que a mente é lógica, isso
significa que ela se move linearmente. Quando digo que a vida é dialética, isto
significa que se move de um polo ao outro e não linearmente. Faz um ziguezague,
do negativo para o positivo, do positivo para o negativo. É um ziguezague – ela
usa os opostos.
A mente move-se numa linha simples e
direta. Nunca se move para os opostos. A mente nega os opostos. Ela crê no um e
a vida crê no dois.
Portanto, seja o que for que a mente
crie, ela escolhe o um. Se escolhe o silêncio, se a mente se cansa do barulho
criado pela vida e decide-se pelo silêncio, ela se refugia nos Himalaias. Quer
ficar quieta. Não quer nada com qualquer espécie de ruído. Até o canto dos
pássaros a perturba, até a brisa soprando nas árvores a perturba. A mente quer
o silêncio. Ela escolheu a linha. Agora, o oposto tem que ser completamente
negado.
Mas este homem que vive nos Himalaias
em busca do silêncio, que evita o oposto, o outro, certamente se tornará
insípido (sem alegria), se tornará morto. E quanto mais escolher o silêncio,
mais insensível ficará, porque a vida necessita do oposto, do desafio do
oposto.
O primeiro, é um silêncio morto, é o
silêncio dos cemitérios. Um homem morto é totalmente silencioso, mas ninguém
quer ser um cadáver. A concentração de um homem morto é perfeita, ninguém pode
perturbá-lo, ninguém pode distrair a sua mente. Mesmo assim, ninguém quer ser
um cadáver. Se você está silencioso porque morreu, seu silêncio não significa
nada.
O silêncio deve acontecer quando você
está completamente vivo, pulsando de vida e energia. Então, o silêncio é muito
significativo. Mas será diferente, terá uma qualidade completamente diferente.
Você estará vivo – será um equilíbrio sutil entre duas polaridades.
O homem que busca um equilíbrio vivo,
um silêncio vivo, quer estar tanto nos Himalaias quanto numa feira. Ele quer ir
a feira para desfrutar do barulho e quer ir aos Himalaias para desfrutar do
silêncio. E, assim, cria-se um equilíbrio entre essas duas polaridades e
permanece no equilíbrio. Esse equilíbrio não pode ser alcançado através de
esforços lineares.
É este o significado da técnica Zen do
esforço sem esforço. Ela usa termos contraditórios: o esforço sem esforço ou
porta sem porta, ou caminho sem caminho. O Zen sempre usa termos imediatamente
contraditórios, apenas para insinuar que o processo será dialético e não
linear.
O oposto não deve ser negado, mas sim
absorvido. O oposto não deve ser posto de lado – ele tem de ser usado.
A energia pode ser convertida e
utilizada. Quando você a usa, torna-se mais vital, mais vivo. O oposto tem que
ser absorvido para que o processo seja dialético.
O não esforço significa não fazer
nada, inatividade – akarma. O esforço significa fazer muito, atividade – karma;
ambos devem estar presentes.
Faça muito, mas não seja um agente –
então conseguirá ambos.
Mova-se no mundo, mas não seja parte
dele. Viva no mundo, mas não deixe que o mundo viva em você. Então a
contradição será absorvida e você não estará rejeitando nada; não estará
negando nada. E lembre-se: Deus foi aceito em sua totalidade.
Alô todos amigos e amigas de Osho.
ResponderExcluirDesejando a todos um super 2014, venho propor um desafio conjunto para este ano: minha proposta é que todos nós que praticamos as meditações divulgadas por Osho gravemos depoimentos em vídeo sobre o que essas meditações provocaram em nós, o quanto elas são importantes na nossa jornada interior, quais os benefícios para a nossa saúde física, mental e espiritual que essas meditações oferecem.
O objetivo é que mais e mais pessoas passem a praticar meditações Osho a partir desses vídeos. Conhecendo como as meditações são importantes nas vidas de outras pessoas, provavelmente quem ainda não conhece as meditações Osho se sentirá motivado a praticá-las.
Atualmente a internet tem sido uma ferramenta inigualável para divulgação de Osho. Blogs, sites e praticamente todas as redes sociais são férteis em textos de Osho.
No entanto, como muitas pessoas só conhecem os textos, acabam considerando que o que Osho pode oferecer são apenas suas palavras. Acabam confundindo Osho com um filósofo ou algo parecido, quando, na verdade, sabemos que o fundamento do trabalho de Osho é a meditação - e particularmente as meditações ativas criadas por ele.
Assim, proponho mostrarmos a todos que Osho é bem mais que palavras. Se cada um de nós gravarmos um depoimento pessoal sobre como conhecemos as meditações Osho, quais já praticamos e quais os efeitos que elas tiveram em nossas vidas, já teremos material suficiente para criarmos um blog só com esses vídeos de depoimentos.
E ficaria ainda melhor se, além de gravarmos nossos depoimentos, conseguíssemos convidar outros praticantes das meditações Osho para que também gravem seus testemunhos.
E no blog podemos colocar os endereços de espaços Osho por todo o país, para que as pessoas também busquem e conheçam esses espaços.
Vocês topam? Vamos começar? Quem quiser pode me mandar o vídeo (pode ser gravado com um celular mesmo) para murilointernet@gmail.com que estou criando o blog e divulgarei aqui o endereço assim que tiver os primeiros vídeos.
Desde já agradecendo muito a todos que participarem, fico à disposição para mais informações.
Murilo Hildebrand de Abreu (Aabhar)
editor do blog palavras de Osho
O que Osho me diria se eu dissesse a ele que sou plenamente feliz por seguir regras e dogmas ?
ResponderExcluirOlá amigos!
ResponderExcluirHoje completamos 24 anos sem a presença física do nosso querido mestre Osho,mas sua palavras e principalmente o intervalo entre elas está muito presente em tudo!
Abraços a todos!