31 de mai. de 2011

Sammasati - A Descoberta do Buda

Numa única palavra,
tudo o que é significativo está contido,
Sammasati.


Ser um buda não é ser budista. O budista é um seguidor, o buda sabe.
No momento em que você conhece a sua própria condição de buda, você conhece todos os budas - a experiência é a mesma.

A prática.
Fique silencioso. Feche os olhos.
Olhe para dentro tão profundamente quanto possível.
Esse é o caminho.
Lá, no fim do caminho, você é o buda.

E a jornada é muito curta - um único passo.
Só é preciso total urgência e absoluta honestidade
para olhar direto dentro do seu próprio ser.
Lá está o espelho; o espelho é o buda.
Ele é sua natureza eterna.
Você tem de entrar
cada vez mais e mais fundo, até descobrir a si mesmo.
Não hesite. Não há nenhum medo.
É claro, você está sozinho, mas essa solitude é uma
experiência enorme, bela.
E neste caminho você não encontrará ninguém,
exceto você mesmo.

Relaxe e seja apenas um espelho observador,
que testemunha, refletindo tudo.
Nem aquelas coisas têm intenção de ser refletidas,
Nem você tem intenção de captar seus reflexos.
Simplesmente seja um lago silencioso refletindo,
e toda a bem-aventurança é sua.
Esse momento presente se torna a não mente, o não tempo,
apenas uma pureza, um espaço sem fronteiras.
Essa é a sua liberdade.

E a menos que você seja um buda, você não é livre.
Você não conhece nada da liberdade.
Deixe essa experiência mergulhar fundo
em cada fibra do seu ser.
Fique ensopado, encharcado.
Quando você voltar, volte encharcado
com a névoa da sua natureza búdica.
E lembre-se desse espaço, desse caminho.,
porque você tem de carregá-lo durante as vinte e quatro horas
em todas as suas ações.
Sentado, em pé, andando, dormindo,
você permanece um buda.
Então, toda a existência se torna um êxtase.


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