24 de jun. de 2011

Somente o amor dissipa o ódio


Neste mundo
o ódio  jamais dissipou o ódio
Somente o amor dissipa o ódio.
Essa é a lei, ancestral e inexaurível.

Algo de profunda importância: o ódio existe com o passado e o futuro. O amor não precisa de nenhum passado, de nenhum futuro. O amor existe no presente. O ódio tem uma referência no passado: alguém o tratou mal ontem e você está carregando isso como uma ferida, como uma ressaca. Ou você teme que alguém o trate mal amanhã – um medo, uma sombra de medo e você já começa a se aprontar, a se preparar para se deparar com isso.
O ódio existe no passado e no futuro. Você não pode odiar no presente – tente, e você se verá completamente impotente. Tente hoje: sente-se silenciosamente e odeie alguém no presente, sem nenhuma referência ao passado ou ao futuro – você não consegue! Isso não pode ser feito. Pela própria natureza das coisas, é impossível. O ódio só pode existir se você se lembrar do passado. Esse homem lhe fez alguma coisa ontem – então, o ódio é possível; ou este homem vai lhe fazer alguma coisa amanhã – então o ódio também é possível. Ma se você não tem nenhuma referência ao passado ou ao futuro – esse homem não lhe fez nada e não vai lhe fazer nada, ele está apenas sentado ali... – como você pode odiar?
Mas você pode amar. O amor não precisa de nenhuma referência: eis a beleza e a liberdade do amor. O ódio é um cativeiro, o ódio é um aprisionamento – imposto sobre você por você mesmo! E o ódio cria ódio, o ódio provoca ódio. Se você odeia alguém, você está criando ódio por você no coração daquela pessoa. E o mundo todo existe no ódio, na destrutividade, na violência, no ciúme, na competitividade. As pessoas estão apertando a garganta umas das outras – ou na realidade, verdadeiramente, em suas atitudes, ou pelo menos em suas mentes, em seus pensamentos, todos estão assassinando e matando. Eis porque fizemos um inferno desta linda terra – que poderia ter se tornado o paraíso.
Ame e a terra se torna um paraíso novamente. E a imensa beleza do amor é que ele não tem nenhuma referência. O amor vem a você sem motivo nenhum. Ele é sua bem-aventurança transbordante, ele é o compartilhar do seu coração. Ele é o compartilhar da canção do seu ser. E compartilhar é tamanha alegria! Por isso a pessoa compartilha. Compartilha pela graça do compartilhar, por nenhum outro motivo.

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