26 de out. de 2010

Sexo



O modo como as pessoas foram educadas durante séculos é o ponto negativo da vida.

Para que haja uma profunda transformação é necessário aceitar o ponto onde você está, o que você é.

Primeiramente, você tem de explorar sua realidade e, somente depois, você pode encontrar meios de ir além dela.
E você tem de explorar dentro de todas as possibilidades da sua existência.
E o sexo é um dos fenômenos mais importantes, pois muita repressão aconteceu por causa do sexo.
Desde a mais tenra infância nós fomos enganados, disseram-nos mentiras sobre o sexo.
E no dia em que começamos a descobrir os fatos da vida, sentimos muita culpa, como se estivéssemos cometendo um crime.
E o crime foi cometido contra você, pelos Pais, pelos sacerdotes, pois eles criaram um grande condicionamento, completas mentiras.
Mas a mentira é tão profunda que, quando você começa a descobrir a realidade, você começa a sentir medo, pois você pensa que está fazendo uma coisa errada, uma coisa que não deveria ser feita.
E as crianças estão fadadas a descobrir a realidade.
Não há nenhuma necessidade de começar a mente de uma criança com mentiras, tudo deve ser explicado, porque a criança ficará dividida, numa verdadeira dificuldade.
Sua biologia lhe dirá uma coisa e sua psicologia lhe dirá uma outra coisa.
Você acaba criando uma condição esquizofrênica nela.
E cada criança deveria crescer completamente consciente de todos os fatos da vida como eles são – não há nenhuma necessidade de se criar nenhuma culpa.
Mas as religiões dependem da culpa.
Elas cerraram cortinas sobre cortinas diante de nossos olhos.
Elas nos tornaram quase cegos – e nós só podemos ver por detrás das cortinas, através das cortinas. E essas cortinas são falsas, mentiras completas, elas distorcem tudo.
O respeito à verdade deveria ser absoluto.
Eles criaram uma humanidade que é feia.
Deveríamos recriar o ser humano... Um ser humano que repouse na verdade, que viva na verdade, que não seja dividido, insano, hipócrita, mas inteiro, sadio, inteligente, não obcecado com coisa alguma.
As religiões criam obsessões.
As religiões criaram uma estranha situação.
Elas criaram sua obsessão com o sexo, são culpadas por criar culpa nas pessoas e depois os fazem ficar responsável por isso.
Mas existe uma estratégia sutil ao se criar culpa.
Uma vez que um homem comece a sentir culpado, ele se torna fraco, ele pode ser facilmente explorado.
Ele perde a independência e se torna um escravo de alguma igreja, de alguma ideologia, de alguma filosofia.
A humanidade foi reduzida a uma confusão, a um caos, e todo o truque repousa no envenenamento de suas mentes com relação ao sexo...
O sexo é um fenômeno natural, não há nada com que se preocupar em relação a ele.
Uma vez que o homem se livre da exploração religiosa e das convenções religiosas, das tradições, que são muito opressivas, não haverá nenhuma necessidade de se falar de sexo.
E, então, poderemos nos mover por caminhos mais sutis e transformar a energia sexual.
O sexo é o centro mais baixo da sua existência e o samadhi – comunhão com Deus – é o centro mais alto.
É uma escada de sete degraus (7 chakras).
E a energia sexual tem que ser levada degrau por degrau até o sétimo, onde ela se abre como um Lótus de mil pétalas.
A pessoa se torna um Buda – um Iluminado – somente quando o sexo é transformado.

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