9 de jun. de 2017

Sobre Osho

Osho
11 de dezembro de 1931
19 de janeiro de 1990

Osho nasceu em Kuchwada, Madhya Pradesh, Índia, em 11 de dezembro de 1931. Desde a sua mais tenra infância foi um espírito rebelde e independente, desafiando todas as religiões, todas as tradições sociais e políticas aceitas, e insistindo em experienciar a verdade por si mesmo ao invés de adquirir conhecimentos e crenças dados por outros.
Aos vinte e um anos de idade, no dia 21 de março de 1953, Osho se tornou iluminado. Ele comenta sobre si mesmo: "Não estou mais buscando, procurando por alguma coisa. A existência abriu todas suas portas para mim. Nem ao menos posso dizer que pertenço à existência, porque sou simplesmente uma parte dela... Quando uma flor desabrocha, desabrocho com ela. Quando o sol se levanta, levanto-me com ele. O ego em mim, o qual mantém as pessoas separadas, não está mais presente. Meu corpo é parte da natureza, meu ser é parte do todo. Não sou uma entidade separada."
Graduou-se em em Filosofia na Universidade de Sagar com as "Honras de Primeiro Lugar". Quando estudante, foi Campeão Nacional de Debates da Índia e vencedor da Medalha de Ouro. Depois de nove anos limitado pela função de professor de Filosofia na Universidade de Jabalpur, abandonou o cargo para viajar pelo país, dando palestras, desafiando líderes religiosos ortodoxos em debates públicos, desconcertando as crenças tradicionais e chocando o status quo.
No curso de seu trabalho, Osho tem falado praticamente sobre todos os aspectos de desenvolvimento da consciência humana. De Sigmund Freud a Chang Tzu, George Gurdjieff a Gautama Buda, de Jesus Cristo a Rabindranath Tagore... Ele extraiu de cada um a essência do que é significativo na busca espiritual do homem contemporâneo não apenas na compreensão intelectual, mas testando com sua própria experiência existencial.
Ele não pertence a tradição alguma - "Sou o princípio de uma consciência religiosa totalmente nova", diz ele. "Por favor, não me associe com o passado - nem vale a pena lembrá-lo."
Seus discursos para os discípulos e buscadores de todo o mundo foram publicados em mais de seiscentos e cinquenta títulos e traduzidos em mais de trinta línguas. E ele diz: "Minha mensagem não é uma doutrina, não é uma filosofia. Minha mensagem é uma certa alquimia, uma ciência da transformação; assim, somente aqueles que estão dispostos a morrer como são e renascer em algo tão novo que agora nem podem imaginar... somente essas poucas pessoas corajosas estarão prontas a ouvir, porque ouvir será perigoso. Ouvindo, você dá o primeiro passo em direção ao renascimento. Assim, ela não é uma filosofia que você pode simplesmente vestir e gabar a respeito. Ela não é uma doutrina a qual você pode encontrar consolo para questões embaraçosas... Não, minha mensagem não é uma comunicação verbal. Ela é muito mais perigosa. Ela é nada menos que a morte e o renascimento."
Osho deixou o corpo no dia 19 de janeiro de 1990. Apenas algumas semanas antes dessa data, foi-lhe perguntado o que aconteceria com seu trabalho quando ele partisse. Ele disse: "Minha confiança na existência é absoluta. Se houver alguma verdade naquilo que estou dizendo, isso irá sobreviver... As pessoas que permanecerem interessadas em meu trabalho irão simplesmente carregar a tocha, mas sem impor nada a ninguém..." 
"Permanecerei uma fonte de inspiração para meu povo. E é isso que a maioria dos sannyasins sentirá. Quero que eles desenvolvam por si mesmos qualidades como amor, à volta do qual nenhuma igreja pode ser criada; como consciência, que não é o monopólio de ninguém; como celebração, deleite, e que se mantenham rejuvenescidos, com os olhos de uma criança..."
"Quero que as pessoas conheçam a si mesmas, que não sigam as expectativas dos outros. E a maneira é ir para dentro."
Em conformidade com suas orientações, a comuna que cresceu a sua volta ainda floresce em Puna, Índia, onde milhares de discípulos e buscadores se reúnem, durante o ano inteiro, para participar das meditações únicas e dos outros programas lá oferecidos.


Para maiores informações sobre Osho,
favor contatar:
Osho Commune International
17 Koreagon Park
Poona 411 001 (MS) Índia

Site: Osho International


Vídeo / Experiências do Osho International Meditation Resort



Novos textos
(leitura recomendada por Guilherme Jenné)


ZEN Tudo mentiras e absurdos I
ZEN Tudo mentiras e absurdos II
VIDA Viva perigosamente 2


Leia outros textos do Osho - Acesse TEXTOS no menu principal



Meditação da Semana
(recomendada por Osho)
A sabedoria é doçura


Meditação Diária
(recomendada por Osho)
Sammasati - A Descoberta do Buda

Dhammapada / Capítulo 7 / O arahant

 


Verso 90
Para alguém
No final da jornada,
Livre de sofrimento
Que se libertou de todas as maneiras,
E rompeu todos os laços,
A febre não existe.

Verso 91
O homem sensato de adapta
E não permanece nunca num só lugar
Como os cisnes que voam do lago,
Abandona morada após morada.

Verso 92
Como o caminho dos pássaros no céu
É difícil rastrear a senda
Daqueles que não acumulam riquezas,
São judiciosos com o alimento
E cuja esfera
É a liberdade do vazio e do indetectável.

Verso 93
Como o caminho dos pássaros no céu,
É difícil rastrear a senda
Daqueles que eliminaram suas toxinas,
Não se apegam ao dinheiro
E cuja esfera
É a liberdade do vazio e do indetectável.

Verso 94
Até os deuses prezam
Aqueles que eliminaram as toxinas,
Despojaram-se da vaidade,
Acalmaram os sentidos,
Como cavalos bem seguros pelo cocheiro.

Verso 95
A pessoa
Que, como a terra, não se perturba,
Que se esmerou na prática,
Que parece um pilar de Indra,
Que é como um lago sem lama,
Não precisa mais vaguear.

Verso 96
Serena na mente, na fala e na ação,
Libera graças ao correto entendimento,
Essa pessoa
Está completamente em paz.

Verso 97
Aquele que foi além
Da fé,
Conhece o Incriado,
Rompeu os laços,
Eliminou a a possibilidade (de renascimento)
E renunciou ao apego,
Esse é grande.

Verso 98
Na aldeia, na floresta,
Na planície e na montanha;
Agradável é o lugar
Onde está o arahant.

Verso 99
Agradáveis são as florestas
Que as pessoas não apreciam.
Ali se deleita o homem livre de paixões,
Que não busca os prazeres sensuais.